06/02/2016

Em SP, três destaques

Rosas, Vila Maria e Gaviões são destaques no 1º dia de desfiles

São Paulo, 06 de fevereiro de 2016 - O primeiro dia de desfiles no Sambódromo paulistano ocorreu sem atrasos e sem penalizações para as sete escolas.

O desfile, que deveria ter começado às 23h15, só teve inicio por volta 23h40, devido a um apagão, causado por uma explosão de transformador, deixando a região ao redor do Sambódromo no escuro.

Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro e Vila Maria foram os destaques da noite. Águia de Ouro, Nenê de Vila Matilde e Acadêmicos do Tatuapé também desfilaram nesta sexta-feira.

Em seu retorno à elite, a Pérola Negra contou a história da Vila Madalena com o enredo "Do Canindé ao samba no pé. A Vila Madalena nos passos do balé", a proposta criada pelo carnavalesco Fábio Borges foi contar a história do bairro por meio da dança, do balé ao samba.

Comandada por mestre Nê, a bateria representou a cultura indígena e desfilou com os ritmistas fantasiados de índios. A angolana Carmem Mouro fez história como a primeira rainha de bateria estrangeira a desfilar em São Paulo.

A Unidos de Vila Maria foi a segunda a entrar na Passarela com o enredo “A Vila famosa é mais bela, Ilhabela das maravilhas” homenageou Ilhabela. A Vila Maria levou 27 alas, com um total de 3,5 mil componentes para mostrar as lendas de feiticeiras e piratas e as atrações turísticas da cidade-arquipélago no litoral paulista.

Os 280 ritmistas sob o comando do mestre Moleza se destacaram fazendo bossas com ritmos de reggae, música eletrônica, forró e tambores indígenas e paradinhas.

Terceira a desfilar, a Águia de Ouro cantou o enredo “Ave Maria cheia de faces”, dos carnavalescos Amarildo de Mello e André Marins. A escola abordou as diversas mães e divindades que reforçam a figura da maternidade como Ísis, no Egito, Ártêmis, na Grécia, e Vênus, em Roma. A escola entrou com 3.500 componentes, que seguiram a risca o pedido do presidente Sidney Carrioulo, que pediu para os integrantes se divertirem durante o desfile.

Quarta escola a desfilar, a Rosas de Ouro coloriu e deixou sua marca no carnaval 2016. Com o enredo "Arte à Flor da Pele. A Minha História Vai Marcar Você", a agremiação mostrou o costume de marcar a pele ao longo da história. 

Nas 27 alas, a escola contou como a tatuagem é usada em tribos e rituais de várias civilizações: hippies, roqueiros, índios americanos, romanos, samurais até esquimós.

A Nenê de Vila Matilde fez uma homenagem aos 30 anos de carreira da atriz Claudia Raia, com o enredo “Rainha Raia nas Asas do Carnaval”, que desfilou como destaque no último carro. Comandada por Mestre Markão, a bateria, a empolgação e a alegria dos integrantes foram os destaques da Nenê.

A Gaviões da Fiel foi a penúltima escola a pisar no Anhembi com o enredo "É fantástico! Imagine, admire e sinta", sobre as sensações do mundo real e também da imaginação.

O carnavalesco Zilkon Reis apostou na luz. A comissão de frente ousada veio com integrantes iluminados por luzes piscantes.
A bateria veio com uma fantasia de cérebro, e a paradinha fez a arquibancada vibrar. Os três ml e quinhentos integrantes divididos em 24 alas cantaram até o final do desfile. Como de costume, levantou a arquibancada

Com o enredo “É ela, a Deusa da Passarela – Olha a Beija-flor aí gente!”, a escola relembrou desfiles históricos da Beija-Flor de Nlopolis e trouxe par o Anhembi, a passista Pinah Ayoub e  o casal de mestre-sala e porta-bandeira Selminha Sorriso e Claudinho.  Com 3.200 componentes e uma bateria afinada, a escola fechou o primeiro dia.