São Paulo, 21 de agosto de 2008 - Folcloristas estão sempre de olho vivo no andar da carruagem que carrega as manifestações culturais de seu povo. Eles protestam quando vêem pedaços desse legado caindo no brutal caminho do esquecimento ou do preconceito. Neste 22 de agosto, quando se comemora nacionalmente o Dia do Folclore, mais importante do que se inteirar das atividades programadas para a data, é refletir que, apesar dos avanços tecnológicos e das transformações sociais, preservar a tradição é uma maneira de não deixar a história se perder. Na Bahia, terra de todos os ritos e mitos, as manifestações folclóricas que ostentam a riqueza do imaginário popular são representadas pela capoeira (há um mês tombada como Patrimônio Imaterial Brasileiro), rodas de samba, puxadas de mastro, ternos de reis e bumba-meu-boi e outras tantas.