15/07/2007

Carnavalescos e jurados elogiam Rosa Magalhães

São Paulo, 15 de julho - -Mais uma vez, um espetáculo criado por Rosa Magalhães recebeu nota 10, mas, agora, longe da Marquês de Sapucaí. A abertura do Pan 2007, que teve a assinatura da carnavalesca da Imperatriz Leopoldinense, superou as expectativas até mesmo dos seus concorrentes no Carnaval. "Foi um espetáculo deslumbrante, que me emocionou. O que vimos foi a assinatura e o talento de Rosa Magalhães impressos nessa abertura", elogiou o carnavalesco Cid Carvalho, acrescentando que o fato de tudo ter se encaixado perfeitamente com o enredo proposto resultou em nota máxima no quesito conjunto. O colunista do jornal O DIA e carnavalesco Milton Cunha atribuiu o sucesso do espetáculo ao olhar feminino de Rosa Magalhães. Segundo ele, a característica maior da abertura deste Pan foi a brasilidade. "As aberturas são sempre ultratecnológicas, mas desalmadas. A Rosa tem uma visão lírica, poética. A visão feminina dela valorizou a simplicidade", avaliou Milton, que também elogiou a pira criada pela artista, comparando-a com as curvas do corpo feminino. O carnavalesco também destacou a apresentação da cantora Adriana Calcanhotto e a coreografia que representava o mar. Para Max Lopes, carnavalesco da Mangueira, o trabalho de Rosa é pura arte e, nessa abertura, ela esbanjou beleza e comunicação com o público. Para Luiz Carlos Correa, jurado, a carnavalesca conseguiu transmitir a riqueza da cultura, da fauna e da flora brasileira. "A abertura foi ótima. Ela mostrou que o Brasil não é só samba. Estou muito orgulhoso. Com certeza, ela agradou não só aos olhares dos brasileiros, mas do mundo inteiro", disse ele. Na visão de Luiz Carlos, Rosa Magalhães é uma artista completa, pois sabe trabalhar desde o Renascentismo até o Modernismo. A artista plástica e jurada do Carnaval carioca Drika Lucena estendeu a nota 10 dada para as fantasias da Imperatriz Leopoldinense no Carnaval 2007 ao show idealizado por Rosa. "Ela deu uma pincelada do que é a cultura brasileira, já que o tempo era curto para mostrar toda a nossa riqueza", constatou Drika. Segundo ela, a primeira parte da floresta mostrou bem as riquezas do Brasil e as fantasias impecáveis, aliadas à ótima expressão corporal, supriram a possível falta dos efeitos tecnológicos que outros espetáculos já apresentaram.