05/05/2008
Carrioullo crê em acordo
São Paulo, 05 de Maio de 2008 - O recém-eleito presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, Sidnei Carrioullo Antônio, acredita que o clima de divisão em que está mergulhado o samba paulistano será superado e, que, lá na frente, todos farão o que for melhor para o samba. Por enquanto, ele não quer comentar a existência ou não da Super Liga: "Não posso comentar sobre algo que não é definitivo, que não é oficial", disse.
O presidente da LigaSP acredita que a decisão do grupo de escolas que compõem a Super Liga será revista, ao final. Enquanto isso, as atividades da LigaSP serão tocadas em ritmo "normal". Para ele, a LigaSP está dando andamento à sua pauta, com a decisão de definir regulamento e critérios de julgamento, para depois fazer o sorteio do desfile, que, em princípio, está marcado para o dia 19 de maio, mas a data ainda poderá ser alterada.
O cenário que imagina é o de que, "lá na frente", todos verão o que é melhor para o samba, "para nós, para eles", e se chegará a um acordo de bom senso.
Carrioullo disse que a LigaSP chegou a um limite, e não poderia mais ser adminisrada via comissões temáticas, criadas para decidir cada questão que surgisse. "Chegou-se a um limite, precisava de um representante legal".
A esperança de que se possa chegar a um acordo se baseia no fato de que tem mantido conversasões com os dirigentes que compõem a Super Liga, "temos convesado e o relacionamento é muito bom", disse ele. Acredita que se possa vislumbrar um entendimento e que é difícil criar uma nova organização, como pretendem as outras escolas - "projeto é uma coisa, execução é outra", comentou -, mas, enfim, admite que se não houver acordo cada qual tocará suas atividades. "Se der certo para eles, tudo bem, vamos tocar nosso barco".