São Paulo, 13 de novembro - O Carnaval de Criciúma de 2008 está ameaçado. A Liga das Entidades Carnavalescas de Criciúma (LECC) depende da liberação de recursos às escolas de samba para poder confirmar o evento na cidade. Mas uma coisa é certa: a maior festa brasileira não vai mais ocorrer no pavilhão de exposições José Ijair Conti, no Paço Municipal, a exemplo da última edição. O local fechado espantou os foliões e deixou as entidades no prejuízo, que não conseguiram arrecadar dinheiro com a bilheteria para ajudar no pagamento das despesas. Escolas querem voltar a desfilar na Centenário A proposta defendida pelos representantes das quatro escolas de samba e da própria LECC é trazer a festa de volta para a Avenida Centenário, no bairro Pinheirinho, próximo à Carroceria Becker. A passarela do samba na Avenida Centenário, mas no bairro Próspera como aconteceu em 2006 é descartada. O presidente da LECC, Vanderlei Brunel, participou de uma reunião, em Florianópolis, para reivindicar a liberação de recursos estaduais. Embora não haja nenhuma sinalização sobre a possibilidade e do valor que as escolas poderiam receber para a preparação da festa, a entidade espera o comprometimento do Estado e do município para garantir o Carnaval de Rua de Criciúma. "No ano passado também começamos a conversar nessa época e tivemos a ajuda. Caso não consigamos avançar, Criciúma corre o sério risco de ficar sem o tradicional Carnaval", afirma.