Escola de artistas encara a questão dos royalties

Tinha de vir de Duque de Caxias o grito: “Amo o Rio e vou à luta: ouro negro sem disputa... contra a injustiça na defesa do Rio”. A exploração do petróleo no país, que ganhou novas dimensões com as descobertas das camadas de pré-sal, foi tratada com competência no desfile moderno, leve e solto que a Grande Rio desenvolveu.

Finalmente, um assunto que está na ordem do dia; o público e o país agradecem.

Mergulhadores, técnicos enfurnados em gigantescas plataformas, frentistas, consumidores; os ganhos sociais de uma correta exploração do petróleo nas áreas de educação, segurança, saúde, meio ambiente. Nada escapou ao foco luminoso de incontáveis lâmpadas LED, a incrementar o colorido das alas, tudo sustentado no ritmo da bateria e na letra do samba-enredo.

O que a Grande Rio quer bem poderia ser anseio nacional: “... Preservar é dar valor / Eu quero um lugar pra viver / Segurança e saúde pra dar e vender... / Ver a vida renascer...  / Bom pra você, bom pra mim”.