São Paulo, 23 de julho - A escola de samba Império Serrano, fundada por Sebastião de Oliveira e Dona Eulália na Serrinha pode entrar para a história oficial. O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), por determinação do secretário estadual de Cultura, Arnaldo Niskier, começa um estudo sobre o Império para a preservação do patrimônio imaterial — o que inclui os sambas antológicos da verde-e-branco — e possível tombamento da quadra. Para isso, um historiador e dois arquitetos do instituto farão reuniões com moradores de Madureira. O objetivo é reunir fotos, vídeos, livros e depoimentos para arquivamento. — Todo esse processo de registro, que consiste na preservação de um bem imaterial, ou seja, a preservação da memória da escola, e de tombamento da quadra só é possível com a participação da comunidade. O tempo de estudo dependerá da quantidade de material que os profissionais encontrarem. Eles ouvirão gente que é a própria história do Império, caso do filho do compositor Silas de Oliveira, o ourives Silas Júnior, de 38 anos, que está disposto a contribuir com o estudo.