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12/02/2013

Inocentes, o patrocínio não veio

Escola de Belford Roxo, campeã do Acesso em 2012, junta o previsível e o inovador

 

A Inocentes de Belford Roxo, caçula do Grupo Especial, exaltou a Coreia do Sul – “braços abertos à imigração / Cinquenta anos nessa pátria mãe gentil“ – tendo de superar “calote” de prometidos R$ 2,5 milhões, que não vieram, da Associação Brasileira dos Coreanos.

A escola investiu na contratação de profissionais do naipe do intérprete Wantuir, ex-Grande Rio, e do mestre-sala Rogério Dorneles e da porta-bandeira Lucinha Nobre, ex-Portela. Um pequeno grupo de coreanos veio num carro em forma de navio, e o carro da ancestralidade moldou-se de esculturas banhadas a isopor derretido.

O previsível e o inovador juntaram-se com bom efeito na passarela, e a agremiação esquentou o frio na barriga com a empolgação do público na arquibancada e o calor de notas de internautas que a deixaram bem avaliada num exercício – inútil(?!) – de votação.

Bom samba e efeitos especiais – como o dragão articulado do abre-alas – contribuíram para a agradável surpresa.