Escola de Padre Miguel arrasa ao propor um mundo melhor pela música

Atrás do samba rock também vai quem já morreu. Que o diga o enredo "Eu vou de Mocidade com samba e Rock in Rio - Por um mundo melhor", que a Mocidade Independente de Miguel apresentou, para delírio do público, como quinta escola a desfilar no sambódromo carioca.

Entre os vivos, Serguei, logo no abre-alas, não deixou dúvida: "Eu sou um roqueiro carioca, e o desfile não ficou devendo nada ao Rock in Rio", disse. "A Janis Joplin? Ia morrer de rir e falar coisas malucas para mim", afirmou.

Foram 3.600 componentes, em 36 alas, divididos por sete setores, com sete alegorias, que no chão e nos carros em "clima de palco" mostraram toda trajetória do rock contada por ídolos de vários gêneros.

A bateria dos mestres Bereco e Dudu mais que inovou, ao colocar com os ritmistas o cantor e ator Evandro Mesquita, que acompanhou tudo de perto com sua guitarra.

Elza Soares, Ivo Meirelles, Marcelo Yuca e integrantes de bandas como Kid Abelha, Detonautas e Skank estiveram juntos no fim do desfile. Sem falar nos sósias que também caíram no samba: covers de Elvis Presley, Cazuza, Raul Seixas, Jimmy Hendrix, John Lennon, Donna Summer, Michael Jackson e Renato Russo, entre eles.