São Paulo, 17 de janeiro - O carnavalesco da Unidos de Vila Maria, Wagner Santos aposta em um diferencial: as fantasias de todas as alas têm máscaras. "As máscaras não têm nenhuma relação com a cidade de Cubatão, é um diferencial da escola. E as pessoas gostam de máscaras. Ao mesmo tempo escondem e revelam", explica o carnavalesco. A escola cantará em 2007 o enredo "Vila Maria: canta, encanta com minha história... Cubatão Rainha das Serras", que vai mostrar a trajetória de renovação da cidade, desde a crise ambiental da década de 80 até os dias de hoje, em que ostenta o título de "Símbolo da Recuperação Ambiental", "selo verde" dado pela ONU. A escola levará para o Sambódromo, 4,5 mil componentes e cinco carros alegóricos, incluindo o abre-alas, que traz o Rio Cubatão como símbolo da recuperação da cidade e o sol, que simbolicamente volta a brilhar na cidade depois de muitos anos encoberto pela poluição. O segundo carro faz uma homenagem aos monumentos da cidade, o terceiro, aos imigrantes nordestinos, o quarto, às indústrias não-poluentes, e o quinto, ao guará-vermelho (uma ave).