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09/03/2007

Bush cai no samba

São Paulo, 09 de março - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a primeira-dama americana, Laura Bush, e a secretária de estado dos EUA, Condoleezza Rice, caíram no samba, na visita que fizeram a ONG Meninos do Morumbi, na Zona Sul da capital paulista. A visita à ONG foi parte da programação do presidente dos Estados Unidos no Brasil, primeira etapa do giro que fez pela América Latina, percorrendo, além do Brasil, mais cinco países. A programação na sede da ONG constou de uma visita ao centro de computação, uma reunião com a diretoria da ONG, autoridades brasileiras e empresários do Brasil e dos Estados Unidos, na qual Bush conheceu pormenores do projeto, segundo informou a Agência Brasil. A parte musical foi a houve apresentação de capoeira e samba. O presidente americano entrou no clima, tirou o paletó e, em mangas de camisa, tocou ganzá (uma espécie de chocalho) e deu uma sambadinha ao som de "Aquarela do Brasil". Condoleezza Rice e Laura Bush também ensaiaram movimentos de dança. Bush viu primeiro uma apresentação rápida de capoeira e, a seguir, a canção "Brasil Pandeiro", dos Novos Baianos, com os versos de "O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada", escolhida de propósito por Flávio Pimenta, coordenador do projeto. Em "Aquarela do Brasil", de Ari Barroso, a gravação da música foi acentuada por uma forte batucada, com a percussão dividida entre jovens e crianças do ensino básico. O grupo ainda tocou outros ritmos brasileiros como maxixe e baião. Bush deixou a ONG seguiu para o aeroporto de Guarulhos, de onde partiu para o Uruguai, deixando atrás um grupo de jovens comemorando e muitas pessoas emocionadas. A ONG foi criada há dez anos pelo músico Flávio Pimenta. A entidade oferece atividades suplementares para crianças, adolescentes e jovens de poucos recursos, que estudem em escolas públicas. Ela oferece aulas de inglês e informática, música e dança, entre outras. Os Meninos do Morumbi sonham alto. Agora, eles é que pretendem fazer uma visita ao presidente americano, lá na Casa Branca.