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28/09/2005

Escolas cariocas mostram o que vai rolar em 2006

São Paulo, 28 de setembro - As 14 agremiações do Grupo Especial do Rio de Janeiro mostraram um pouco do que vai acontecer na Marques de Sapucaí em 2006. A festa aconteceu na última segunda-feira (26) no Canecão. A história do estado do Espírito Santo, a música de Mozart, o reino das águas de Poços de Caldas e as aventuras do microcosmos são alguns dos temas das escolas. A campeã do Grupo A em 2005 Rocinha teve a missão de abrir a festa. A escola usou um cantor de rap e um casal cheio de glamour para mostrar o contraste social do Brasil. O enredo da escola é Felicidade não tem preço do carnavalesco Alex de Souza. A Portela usou um índio e um grupo de colonizadores para apresentar seu enredo. Quanto à situação financeira da escola, Nilo admitiu que a Portela tem dívidas na casa dos R$ 700 mil. O Império Serrano mostrou a religiosidade no Brasil e as formas de comemoração da fé. Apesar do carnavalesco Paulo Menezes afirmar que o Império Serrano não vai utilizar artifícios de religião para contar seu enredo "O Império do Divino", a escola trouxe uma figurante vestida de azul, o que remetia a idéia de Maria, mãe de Jesus. A Caprichosos de Pilares mostrou um pouco da cultura do Estado do Espírito Santo, narrada pela cantora Sandra de Sá. A Vila Isabel trouxe um tecladista para acompanhar a encenação em que atores encarnavam personagens latino-americanos famosos. A Padre Miguel trouxe Marcos Palmeira como "anjo do bem" e o ator José de Abreu como Deus. A escola optou por fazer um debate entre o bem e o mal. A Viradouro abriu sua apresentação em memória de Monassa, falecido em agosto. A escola trouxe personagens segurando painéis com letras que formavam o nome Viradouro. Cahe Rodrigues, carnavalesco da Porto da Pedra iniciou a apresentação dizendo que das 1000 mulheres indicadas para o Nobel da Paz deste ano, 52 são brasileiras. Acompanhado da música Asa Branca a Mangueira trouxe um personagem vestido de Lampião. O Salgueiro, que levará à Passarela o enredo sobre os Microcosmos levou um grupo de bailarinas, que encenou uma leitura futurística. A Imperatriz mostrou a saga de Garibaldi e esqueceu de falar de Santa Catarina. A Grande Rio trouxe uma professora de português, que se enrolava com o idioma. A escola formou uma sala de aula, com os alunos falando sobre o Brasil. A Unidos da Tijuca levou ao palco um bufão que representava o carnaval e um maestro Mozart muito bem-humorado, interpretado pelo ator Eduardo Marcini. A tri campeã Beija-Flor encerrou o evento com a apresentação de uma criança vestida de beija-flor, que passou pelo palco ao som de uma mistura de sambas da escola.