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20/08/2008

Noca da Portela, Sargento e DNA do Samba celebram o samba

São Paulo, 20 de agosto de 2008 - Quartas Cariocas, a nova série musical em cartaz no Teatro João Caetano, apresenta em seu segundo espetáculo, nesta quarta dia 20/08, ás 19 horas, os sambistas Noca da Portela, Nelson Sargento e o Grupo DNA do Samba. A primeira atração é Noca da Portela, um dos compositores mais criativos e solicitados. Mais de 360 músicas estão reunidas em sua obra, cantadas por artistas como Clara Nunes, Alcione, Elza Soares, Jackson do Pandeiro, Almir Guineto, Martinho da Vila, Candeia, Originais do Samba, Fundo de Quintal, As Antonias, Seu Jorge e Dudu Nobre. Em 2006, Noca foi agraciado com a comenda Barão do Rio Branco pelo presidente Luiz Inácio "Lula" da Silva, por serviços prestados a cultura. "É preciso muito amor", gravada por Chico da Silva, "Virada e caciqueando", na voz de Beth Carvalho, "Vendaval da vida", com Alcione, "Festejo", com Neguinho da Beija Flor, "Celular", com Vander Pires, "Peregrino" com Paulinho da Viola, são alguns de seus sucessos que acabam fazendo parte de seus shows. Este encontro de gerações do samba também apresenta um dos maiores baluartes do gênero: Nelson Sargento. O compositor que ainda na infância foi morar no morro da Mangueira, conheceu Cartola e Nelson Cavaquinho, com quem aprendeu a tocar violão. O apelido "Sargento" veio de sua época no exército. Sargento foi levado por Carlos Cachaça na ala dos compositores da Mangueira, e compôs sambas-enredo para a escola na década de 50. Participou do espetáculo "Rosa de Ouro" (1965), ao lado de Elton Medeiros, Clementina de Jesus, Araci Cortes e Paulinho da Viola, entre outros. Foi também integrante do conjunto A Voz do Morro, e com ele gravou "Roda de Samba 2", um marco do gênero. Seu maior sucesso "Agoniza Mas Não Morre", lançado em 1978 por Beth Carvalho e tornou-se um hino de resistência da cultura do samba carioca. Paralelamente à atividade de músico, Nelson Sargento é também escritor, ator; e pintor. O grupo DNA do Samba surge com a proposta de lidar com os universos africanos que fazem parte da ancestralidade de seus componentes. O grupo preserva formas de expressão que se mantém até os nossos dias: o samba de partido alto, o samba de terreiro ou de quadra e o samba enredo, com suas respectivas celebrações. Teatro João Caetano (1.222 lugares) - Pça Tiradentes s/nº Centro Tel.: 2332-9166 -