São Paulo, 22 de novembro - A semana começa com pagode de primeira no Olimpo, a partir das 22h. Numa reedição dos eventos que garantiram casa cheia ao Teatro Rival-BR, no Centro, durante um ano, o cantor e compositor Arlindo Cruz leva à casa de shows da Vila da Penha, toda segunda-feira, até o fim deste ano, os sucessos de seu "Pagode do Arlindo", que também dá nome ao último CD, ao vivo. À semelhança da festa quinzenal que levou ao Rival nomes de peso como Monarco, Dona Ivone Lara, Dudu Nobre, Beth Carvalho e Teresa Cristina, no "Pagode do Arlindo" do Olimpo reina o clima de improviso. Segundo o músico, a idéia é reproduzir a atmosfera dos pagodes de fundo de quintal e das rodas de samba que deram origem a canções de sucesso como "Doce refúgio", feita por Luiz Carlos da Vila em homenagem ao Cacique de Ramos, ou "Bom ambiente", de Jairo e Luiz Carlos do Cavaco, composta no pagode do Arlindo quando o evento ainda acontecia num quintal em Cascadura: "Estas músicas estão no show, mas não há nada obrigatório. A gente toca o que está no CD novo, relembra parceiros antigos, isso tudo num clima de improviso e de surpresa que já se transformou na marca registrada do evento. Nenhum "Pagode do Arlindo" é igual ao outro. Há amigos que fazem números engraçadíssimos, além de cantar. O Ronaldinho, do Fundo de Quintal, já esteve conosco, ajudando a incrementar o samba no pé. Toda segunda-feira há uma surpresa bacana", empolga-se Arlindo. No palco, ele está com músicos como Márcio Wanderley (cavaquinho), que comanda o pagode do Cacique; Marcelinho Moreira (repique); Juninho Santos (violão); Fred Camacho (cavaco); Neni Brown (tantã); Miudinho (pandeiro); Ovídio Brito (cuíca); e Carlinhos Tcha-Tcha-Tcha (surdo). Olimpo: Avenida Vicente de Carvalho 1.450, na Vila da Penha. Informações, tel. (21) 2485-9797. Os ingressos são gratuitos para as mulheres que chegarem até as 23h. Até a meia-noite, custam R$ 5 para as mulheres e R$ 10 para os homens. Após este horário, mulheres pagam R$ 7 e homens, R$ 12.