11/03/2007
SPTV mostra Bush sambando
São Paulo, 11 de março - Reportagem do SPTV no sábado (10/03) à noite mostra Bush tocando ganzá, e dona Laura Bush dando uma sambadinha, juntamente com a secretária de Estado, Condoleezza Rice, na sede da ONG Meninos do Morumbi. Segundo a reportagem, os "Meninos do Morumbi" que há dez anos preparam jovens para a arte, especialmente para a música, já se apresentaram e foram aplaudidos em vários países do mundo.
Houve surpresa quando o chefe de Estado mais importante do mundo chegou pegou o ganzá e começou a tocar. Veja os diálogos gravados e exibidos pelo SPTV.
SPTV: Ele toca mesmo?
"Mais ou menos. Só não tem swing, mas dá pro cheiro", diz David Pereira da Silva, 14 anos.
SPTV: Como é que ele fazia? Se ele soubesse tocar, como que ele deveria ter feito? Qual é o segredo pra tocar esse ganzá, pra ficar chacoalhando esse ganzá?
"Primeiro, tem que ser brasileiro, segundo, ter o samba no pé e ter o ritmo, aí você toca", explica David.
Mesmo sem muito jeito, o ritmo do presidente agradou a todos.
"Achei legal. Eu nunca tinha visto alguém assim tão importante, ele não toca nada, mas firmeza", conta Rharo Simão, 15 anos.
Um brasileirinho cheio de iniciativas é o Silas. Na espontaneidade dos seus 16 anos, não é que ele tirou a primeira dama para dançar.
SPTV: Ela leva jeito?
"Leva", responde Flávio Pimenta, fundador da ONG Meninos do Morumbi.
SPTV: Ela gostou do ritmo do forró?
"Adorou", afirma ele.
"A coisa que mais me impressionou, porque eu acho que ele deve ser um sujeito com uma agenda tão intensa e aqui tirou o paletó, rompeu com toda a cerimônia, foi tocar ganzá, tocou uma música inteira. A Condolessa Rice, muito séria, a gente pouco vê ela sorrindo, saiu tentando uns passos de samba. A embaixatriz com o embaixador, também virou uma grande festa. No final saíram muito contentes muito felizes, convidando a gente pra ir pra Casa Branca. Falou pra eu andar logo porque o mandato dele não dura tanto assim", contou o fundador dos Meninos do Morumbi.
"Ele como músico é um bom presidente", conclui Flávio Pimenta