Ele é o típico carioca. Com estilo irreverente e interpretando músicas como "Dedo Duro" e "Malandro não vacila", faz sucesso há mais de 20 anos, nem precisa da ajuda da mídia. E se engana quem acha que Bezerra é ultrapassado ou pouco reconhecido. Toda uma nova geração de bandas e conjuntos tem usado antigos sucessos do "partideiro" e se encaixam na "estética da malandragem": é o exemplo de Barão Vermelho, O Rappa e Planet Hemp. O sucesso de Bezerra vem, possivelmente, de sua identificação com seus fãs - a imagem de malandro, um cantor bastante perto do "povão". Sua linguagem é bastante coloquial, e suas "tiradas" e seus bordões sempre caem no gosto do "povão".

Nas rodas de samba ele é figura carimbada. Bezerra tem como seu maior sucesso a música "Pega Eu Que Eu Sou Ladrão", regravada no seu CD ao vivo. Tem outras músicas que elevam o nome de Bezerra da Silva como: Presidente Caô Caô, Cocada Boa, Bicho Feroz e outras. Discografia Malandro é Malandro e Mané é Mané (2000) Bezerra da Silva Ao Vivo (1999) Eu Tô de Pé (1998) Provando e Comprovando sua Versatilidade (1998) Meu Samba é Duro na Queda (1990) Contra o Verdadeiro Canalha (1995) Cocada Boa (1993) Presidente Caô Caô (1992) Partideiro da Pesada (1991) Eu Não Sou Santo (1990) Se Não Fosse o Samba... (1989) Violência Gera Violência (1988) Justiça Social (1987) Alô Malandragem, Maloca o Flagrante (1986) Malandro Rife (1985) É Esse Aí Que é o Homem (1984) Produto do Morro (1983) Bezerra da Silva e Um Punhado de Bambas (1982) Samba Partido e Outras Comidas (1981) Partido Muito Alto (1980) Partido Alto Nota 10 - Vol. 3 Partido Alto Nota 10 - Vol. 2 Partido Alto Nota 10 Bezerra da Silva e Genaro (1977) O Rei do Coco - Vol. 2 (1976) Bezerra da Silva, O Rei do Coco (1975) Extras Os Três Malandros In Concert - Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró (1995) Coletâneas Pérolas - Bezerra da Silva (2000)