27/11/2008

Candeia nos trilhos, livro e filme

São Paulo, 27 de Novembro de 2008 -Diversas produções culturais lembram os 30 anos da morte do compositor portelense e líder comunitário Candeia. O escritor João Baptista Vargens lança a terceira edição da biografia `Candeia, Luz da Inspiração'. O livro traz 256 páginas, que relatam, entre outras coisas, as homenagens feitas ao poeta depois de sua morte, em 1978 e também prepara o lançamento de um CD composto por gravações de músicas inéditas do sambista. Entre as pérolas, estão canções do autor de "Pintura sem arte" com Casquinha, Wilson Moreira, Walter Rosa, Waldir 59, Catoni, Monarco e Paulinho da Viola. O disco, que terá um libreto com as 23 letras e partituras, virá encartado junto do livro. O lançamento será no dia 02 de dezembro, Dia Nacional do Samba, durante o "Pagode do Trem". Marquinhos de Oswaldo Cruz, o idealizador da festa garante que o trem vai partir da Central em homenagem ao compositor da Portela e fundador da Escola de Samba Quilombo."Cantarei uma seleção de sambas do Candeia, diz Marquinhos. A história do policial e sambista, que repensou a vida depois da briga de trânsito que o deixou paralítico, é contada na peça `É Samba na Veia, É Candeia', de André Paes Leme, em cartaz de quarta a domingo, às 19h30, no Centro Cultural do Banco do Brasil. Além disso, o documentário `Eu Sou o Povo' de Luís Fernando Couto também celebra a obra do bamba. Segundo Arlindo Cruz, Candeia merecia um ano inteiro de homenagens e deveria estar no mesmo patamar de Cartola. Para o escritor João Baptista, "Candeia é muito mais cantando na Lapa carioca do que Cartola.