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10/08/2007

CPI estranha rotina dos jurados

São Paulo, 8 de agosto - A CPI do Carnaval do Rio, instaurada pela Câmara Municipal para investigar supostas denúncias de manipulação dos resultados do desfile do Grupo Especial deste ano, ouviu nesta terça-feira 13 jurados. Os integrantes estranharam o fato de, após o primeiro dia de desfiles, os jurados levarem os resultados para a casa. Na opinião dos deputados, nada impede que os julgadores tenham trocado informações entre si antes do fim do desfile. Ainda para os integrantes da CPI, a situação foi agravada pelo fato de que a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) só tenha oferecido aos jurados transporte entre a sede da entidade, na Praça Mauá, e a Passarela do Samba. Os membros da CPI também se surpreenderam com o depoimento da jurada Cris Moura, que admitiu ter sido convidada a julgar o desfile após prestar serviços, como arquiteta, ao diretor técnico da Liga, Júlio Cesar Guimarães Sobreira, que foi preso durante a Operação Hurricane (Furacão, em inglês).