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13/03/2008

Perfil de Rubens Nogueira

São Paulo, 13 de Março de 2008 - Com 18 anos de carreira, o perfil do violonista, compositor e arranjador Rubens Nogueira é desenhado a partir das suas composições e apresentações em palcos da capital paulista. Em concertos solo ou acompanhando vários intérpretes como Neusa Pinheiro e Luciana Alves, Rubens Nogueira tem estrada. Leia abaixo seu perfil: Violonista, compositor e arranjador com 18 anos de carreira, Rubens Nogueira se apresenta nos palcos paulistanos em concertos solo para violão ou acompanhando intérpretes como Neusa Pinheiro, Luciana Alves, Vanda Brender, Ilana Volcov e Consuelo de Paula. É parceiro de Paulo Cesar Pinheiro, Fran Papaterra, Jorge Rosas, Consuelo de Paula, Etel Frota, Maria Rita Khell, Verônica Ferriani, Luciano Garces e Rita Figueiredo. Lançou dois CDs instrumentais e autorais: Violões (1998) e Conversas de Violão e Contrabaixo (2002), este gravado ao lado de Marinho Andreotti. Em 2008 ele chega ao terceiro álbum, Quando Eu Canto o Meu Samba, apresentando-se como intérprete de canções e revelando suas parcerias com Paulo Cesar Pinheiro. Em 2004, Consuelo de Paula lançou o CD Dança das Rosas, formado por composições próprias em parceria com Rubens Nogueira. Suas músicas também foram gravadas por Quarteto em Cy, Ana Cascardo, Cris Lemos e Fabiana Cozza. Em 2005, participou do Projeto Pixinguinha que oito percorreu cidades do centro oeste do Brasil. Leia sobre o CD "Quando Eu Canto o Meu Samba" O álbum abre com "Quando Eu Canto o Meu Samba", que dá nome ao disco. A música traduz o momento atual de sambista Rubens Nogueira, que agora também canta suas músicas. "O Samba é o Som", uma das primeiras parcerias, traduz o que é o samba para o Brasil, do ponto de vista sentimental e na voz de Verônica Ferriani. Foi gravado pelo Quarteto em Cy no álbum Samba em Cy. Seguindo, vem "Água de Chuva" com Paulo Cesar Pinheiro dividindo de forma emocionante o vocal com Rubens Nogueira. A quarta faixa, "Parte", Rubens compôs inspirado nas parcerias de Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro, que fez uma letra traduzindo esse encontro. Destaque para a percussão de Sérgio Reze. Foi gravada também por Fabiana Cozza no CD Quando o Céu Clarear. Já "Fase" é um samba despretensioso, romântico, com baixo violão e percussão, além de intervenções vocais de Verônica Ferriani. E "Choro Curto", das três partes convencionais do choro ele só tem duas; ganhou uma terceira (introdução instrumental) com bandolim e clarinete conversando com o intérprete. Seguindo o roteiro, "Pó de Giz" tem especial performance de Camilo Carrara no cavaquinho, Mário Manga no cello e interpretação impagável de Juliana Amaral e "Bem Feito", um samba romântico com belo solo de Rubinho Antunes no fluguell horn. O samba de gafieira "Não é Bem Adeus" (composição do início da parceria) é uma canção leve, de linda letra sobre o reencontro que ganha mais leveza ainda com o cello de Mário Manga. A emocionante "Questão encerrada" é a única música do CD que não tem percussão nem baixo; é limpa, densa, com interpretação forte de Juliana Amaral e intervenções do cavaquinho de Camilo Carrara, pertinentes e sensíveis. "Amor e Mágoa" inaugurou parceria entre Rubens e Pinheiro. Especial por ser a primeira e também por ser um samba com harmonia e melodia que balançam e se equilibram, tendo como vértice a interpretação de Verônica Ferriani e o clarinete de Alexandre Ribeiro. Encerrando o CD estão "Terreiro Nagô", uma versão mais cool do samba com percussão não tradicional, falando do estilo sem a roupa do samba, e "Brasil Brasileiro" para fechar com devido estilo, uma homenagem a Ari Barroso, na qual o letrista encontrou a tradução perfeita. Algumas frases melódicas lembram "Aquarela do Brasil" que se tornou referência em toda a composição.